Táxi Aéreo: alternativa e mercado em MS

01 Jun 2011

Uma alternativa de transporte rápido para percorrer as cidades espalhadas pelos 357 mil quilômetros quadrados de Mato Grosso do Sul. Esta é a proposta apresentada pelas empresas de táxi aéreo, uma alternativa cada vez mais comum no estado. Atualmente, existem pelo menos quatro empresas atuando no setor em MS – sem contar as parcerias. O número deve aumentar com a expansão das atividades da Asta Táxi Aéreo, braço da América Latina Linhas Aéreas (Asta), de Cuiabá, que esta semana começou a operar também em território sul-mato-grossense. 

 
De acordo com Ricardo Gottardi, gerente comercial da Asta, são vários os segmentos de atuação de uma empresa de táxi aéreo. Podem ser voltadas para o ecoturismo, serviço de correios ou transporte de empresários do agronegócio. Segundo ele, atualmente os maiores clientes da empresa é o governo do estado. “Somos contratados principalmente para a entrega de malotes, mas também realizamos transporte pessoal”, relata ele. O pagamento é feito por horas de voo, e cada uma sai a partir de R$ 1,7 mil – valor que pode chegar em até R$ 3 mil no caso de aeronaves maiores, com capacidade de até 11 passageiros.
 
A Pan Táxi Aéreo, por sua vez, tem nos empresários do setor rural seus principais clientes. Rodrigo Rolim, responsável pela empresa, aponta os usineiros como os maiores contratantes. “Quando o empresário quer visitar o empreendimento, ele não pode ficar cinco, seis horas de carro só na ida. Ele quer resolver tudo e voltar no mesmo dia pra São Paulo”, esclarece. O mesmo acontece com fazendeiros com propriedades em local de pouco ou nenhum acesso por via terrestre. Na empresa, a hora de voo sai a partir de R$ 1 mil.
 
Transporte aéreo e turismo
Na contramão da ideia da simples velocidade, Amadeu Ferreira focou seus serviços totalmente no ecoturismo. “Nós fazemos o transporte ser ele próprio um passeio turístico. Durante o voo o passageiro pode ver um tuiuiu voando do lado da gente. E mais, quando passamos a Serra de Maracaju o piloto começa a voar baixo, para o cliente curtir a paisagem e admirar os animais”.  
 
A empresa de Amadeu é a Aerotur Transporte e Turismo, que trabalha em parceria com a MS Táxi Aéreo. Uma parceria com as agências de turismo, hotéis e pousadas garante a fidelidade dos clientes. Mais do que isso, o próprio Pantanal se tornou um produto requisitado e a internet tratou de divulgar o serviço pelo mundo. “Pelo menos 70% dos nossos clientes são estrangeiros, que buscam hotéis no Pantanal da Nhecolândia, como a pousada Imbiara, a Instância Caimã ou o hotel-fazenda Baía das Pedras. ”.
 
No caso do turismo, a contratação dos serviços de táxi aéreo tem uma peculiaridade. Para evitar o pagamento da hora de voo parada – que também é cobrada pelas empresas, o piloto deixa os passageiros no destino, retorna para Campo Grande e na data combinada volta para buscar. “Para o Pantanal, a média é pouco menos de uma hora de voo. Assim, o preço total fica o de cerca de quatro horas”, calcula. De monomotor, a ida e volta do Pantanal sai por R$ 4,2 mil de monomotor e R$ 5,04 mil com a aeronave bimotor, que tem capacidade para até nove pessoas. 

Fonte: Andriolli Costa / Rede Rural Centro



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