Carro para produtor rural: a transformação dos veículos utilitários

13 Jul 2012

Informe publicitário

Em dezembro de 2011 a Rural Centro publicou uma reportagem sobre gestão de compras no agronegócio. Na ocasião, o pecuarista Alexandre Raffi lembrou que um dos itens que devem entrar na lista de despesas é o veículo, muitas vezes esquecido por ser utilizado não somente na fazenda, mas também na cidade. Ainda assim, reforçou Raffi, se o automóvel foi adquirido com o capital da propriedade, deve integrar a lista da gestão de custos. O paradigma é quebrado à medida que os produtores rurais percebem que os carros utilitários estão se aperfeiçoando para, cada vez mais, se parecerem com veículos de passeio, seja na tecnologia embarcada, seja no conforto.

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Essa transformação tornou-se mais perceptível há aproximadamente dez anos, como lembra Atil Júnior, consultor de vendas de automóveis desde 2004. “O produtor rural tinha uma caminhonete e um carro de passeio. Hoje, pelas condições financeiras, ficou inviável você ter os dois, ou mesmo uma pick-up simples e outra cabine dupla. Então ele opta pela dupla. Esse foi um dos segmentos que mais cresceu nos últimos anos, o de caminhonete cabine dupla média. As mudanças nesses veículos vão desde itens básicos, como o “freio de pé”, substituído pelo freio de mão, volante menor, mais ergonomia, bancos elétricos, mais “mimos” para a família, como porta-objetos, centrais multimídia com câmera de ré, bancos traseiros mais espaçosos e confortáveis, inclusão de itens de segurança adicionais, transmissão automática, entre outros. Claro que as opiniões de esposas e filhos desses clientes influenciaram fortemente as indústrias nessas mudanças”, afirma Atil Junior.

Nova S10: modelo 2013

O novo modelo da Chevrolet demandou da indústria oito anos de trabalho. Desde projeto, testes, clínicas com clientes e extensas pesquisas de mercado até o recente lançamento no início de 2012. A missão era difícil: substituir uma caminhonete que já era líder de vendas no segmento, mesmo com um modelo antigo. Ainda assim, o objetivo foi cumprido. "A S10 se aproxima de um carro de passeio. Se a antiga já era confortável, imagina a nova, com maior espaço interno”, incita Júnior.

Os motores são dois: 2.4 flexpower e S 10 2.8 diesel CTDI. O flex, que funciona com gasolina e etanol, é o motor mais 'experiente' do mercado para a categoria. Desde 2007 a Chevrolet trabalha com motores flex para carros utilitários. “O motor 2.4 existe desde 2004 e o 2.4 flex desde 2007. No modelo 2013, a caminhonete ganhou vários aperfeiçoamentos tecnológicos que deram maior torque, melhor desempenho e menor consumo para o modelo bicombustível. “Vendo muitas S10 flex para famílias urbanas. Pessoas que, às vezes, tem uma 'chacrinha', que gostam de ir pescar, ou mesmo empresários, comerciantes, médicos, funcionários públicos ou profissionais liberais em geral, que pesquisam sobre sedans médios, minivans ou mono-volumes e acabam se interessando pela pick-up exposta no showroom, que é imbatível em custo beneficio pois, 'custa um Cruze'", acrescenta Júnior.

Para quem não roda grandes distâncias e não carrega cargas pesadas, a fléx é uma opção viável. "O modelo 2.4 Cabine dupla flexpower custa a metade do preço de uma diesel top de linha”, raciocina o vendedor.

Já o modelo equipado com o motor 2.8 CTDI (Diesel) possui uma característica interessante: baixa cilindrada, (2.8L. / 2.800cc), o que diminui o consumo, mas continua com alta potência e torque”, explana Júnior. O modelo tem 180 cavalos de potência e até 47.9 mkgf de torque.

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A capacidade de carga varia entre os modelos da caminhonete e pode chegar a até 1303 quilos, como mostra a tabela abaixo:

- Cabine simples 4x2: 1303 kg
- Cabine simples 4x4: 1201 kg
- Cabine dupla LS 4x2: 1208 kg
- Cabine dupla LTZ Automática 4x4: 1039 kg

O fato de o modelo cabine simples ter mais capacidade de carga é devido ao objetivo do carro: menos requinte e mais funcionalidade. A carroceria foi estendida e alguns detalhes reforçam a durabilidade do automóvel. Na tampa de trás, por exemplo, a maçaneta foi substituída por uma alavanca de ferro, mais resistente, como mostra o detalhe abaixo.

Nos modelos mais sofisticados, alguns opcionais mudam a maneira como o motorista interage com o carro. O controle de tração, aliado ao controle de estabilidade, ajusta automaticamente a força de frenagem e de aceleração de cada roda para que o veículo consiga passar sem trancos por desafios como curvas fechadas, situações de freada brusca, etc. Outro opcional é o câmbio Active Select (modo seqüencial). “Através de um botão, o motorista pode deixar a troca de marchas manual e mudá-las somente com um simples toque no câmbio. Isso dá uma pegada mais esportiva ao dirigir o carro”, diz Júnior. Aliando força e potência ao câmbio automático  sequencial de 6 velocidades bem escalonado, o resultado final é positivo: boa retomada, que dá facilidade e segurança nas ultrapassagens e vai bem nas subidas, mesmo quando está carregada. Em velocidade cruzeiro baixa, entre 110 e 120 km/h, apresenta um consumo muito bom graças a sexta marcha baixar o giro do motor e seu torque máximo já ser entregue a partir de apenas 2.000 RPM.

S10 Test Drive
Convidada para dirigir a nova S10 cabine dupla automática, a equipe de reportagem da Rural Centro testou, principalmente, duas situações comuns ao uso do veículo do campo. A primeira situação foi uma rua esburacada, como uma estrada de terra. Mais robusta que o modelo anterior, a nova S10 mantém-se estável entre uma e outra elevação. A suspensão pouco sente os solavancos e, como disse Júnior, se assemelha a um carro de passeio.

Em outra situação mais extrema, de frenagem brusca, o controle de estabilidade funciona e evita a derrapagem do veículo, mesmo a uma velocidade superior a 100 km/h.

Montana

Com garantia de três anos, tem motor 1.4 Econoflex com potência de até 102 cavalos e é desenvolvida a partir do Agile, carro fabricado também pela Chevrolet. “É uma pick-up feita a partir de um hatch compacto, não de um carro popular”, destaca Júnior. A capacidade de carga é medida em quilos e litros (volume). Com o maior espaço do segmento na carroceria, o modelo comporta 758 kg ou 1140 litros. Além disso, o veículo traz de série protetor de caçamba, que evita arranhões e amassados na carroceria, e também o protetor de carter, conhecido também como peito de aço, que protege o carter de pedras e pedaços de pau. “São itens que valem, juntos, 1200 reais aproximadamente”, acrescenta o vendedor.

O motor da pick-up, modelo Econoflex, tem mais de um milhão unidades vendidas, já que faz parte também de outros veículos da linha Chevrolet. Suas características aliam alta potência com baixo consumo.

Os testes dos veículos da Chevrolet podem ser feitos na sede da Perkal Automóveis em Campo Grande-MS. Os contatos da equipe de vendas direta (67) 3348 1133 e o endereço é Avenida Eduardo Elias Zahran, n° 2190. O e-mail para tirar dúvidas é vendasdiretas@perkal.com.br.

 

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Imagens da Nova S10: galeria de fotos (clique para ampliar)

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Fonte: Rural Centro