Melhoria da competitividade do leite é essencial para a agroeconomia

21 May 2015

Todo estímulo ao aumento da produtividade do setor lácteo resultará em imediata melhoria da remuneração do produtor rural e dinamização da agroeconomia. A observação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) José Zeferino Pedrozo ao avaliar o projeto de melhoria da competitividade do setor lácteo brasileiro, elaborado pela Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O projeto foi apresentado em videoconferência, nessa semana, e permitiu discutir as demandas do setor e analisar os seis pilares listados como fundamentais para ampliação do consumo interno e abertura de novos mercados para o produto.

Pedrozo enfatizou a qualidade do projeto entregue à ministra da Agricultura Kátia Abreu e elaborado por um grupo de trabalho de alto nível que avaliou os seguintes pontos estabelecidos como prioridade: assistência técnica, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e promoção ao consumo de lácteos.

Foi destacada a importância do fortalecimento da ampliação dos projetos de assistência técnica, a princípio, nos cinco maiores estados produtores de leite: Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás. A meta do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) é capacitar 80 mil produtores de leite das classes D e E no prazo de dois anos.

O presidente da FAESC ressaltou a necessidade da capacitação técnica não só dos produtores, mas também dos transportadores e técnicos das indústrias. Em território barriga-verde, o SENAR/SC investe maciçamente em programas de qualificação de produtores rurais na área do leite.

Os investimentos em defesa sanitária, abertura de novos mercados e marketing são pontos de destaque no novo programa nacional de Melhoria da Competitividade do Setor Lácteo Brasileiro, de acordo com Pedrozo, que classificou de “coerente, consistente e arrojado” o plano apresentado ao Ministério da Agricultura.

Quando implementado em toda sua extensão e em todos os seus pilares, o plano atenderá itens importantíssimos, essenciais para toda a cadeia e contribuirá muito para elevar a competitividade do setor, acredita o sindicalista.

Para ele, a erradicação da brucelose e da tuberculose naqueles Estados que ainda convivem com essas doenças precisa ser meta prioritária, uma vez que ainda são empecilhos para a entrada do produto brasileiro em importantes mercados consumidores.

Outro ponto ressaltado é a abertura de novos mercados, que deve ser impulsionada por uma eficiente ação de marketing e de relações comerciais internacionais.

Fonte: Faesc



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