Uso de bioindicadores em cultivo da tilápia é analisado

25 May 2015

Equipe da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), em paceria com a APTA de Monte Alegre do Sul (SP) e com a Associação de Produtores de Itapira e Região (ASPI), esteve reunida, no último dia 14, para estabelecer um método de avaliação da qualidade de água na piscicultura a partir de bioindicadores.

O evento teve como objetivos analisar o impacto das alterações da qualidade de água sobre a comunidade de macroinvertebrados aquáticos dos viveiros; estabelecer uma relação da qualidade do sedimento com a parasitofauna do peixe; bem como, discutir a criação de uma base de dados sobre a comunidade de macroinvertebrados bentônicos do sedimento de viveiros escavados, tecnologia que poderá ser transferida aos produtores de tilápia.

Durante o encontro, foram apresentados os organismos bentônicos e de que forma são usados como ferramentas de avaliação da qualidade de água, em complementação à tradicional avaliação por variáveis físicas e químicas. Também se discutiu sobre a avaliação e utilização de parasitos nos peixes na prevenção da ocorrência de doenças, além da sua relação com a qualidade da água.

De acordo com Mariana Moura e Silva, pesquisadora da Embrapa e coordenadora do projeto, uma das primeiras etapas do trabalho será a caracterização do sistema de produção, com estudo dos dados físico-químicos pretéritos (desde 2006) sobre qualidade de água, os quais serão enviados pelo consultor técnico da ASPI, Maximiliano Leonello.

Após esta análise, o grupo irá selecionar as propriedades que receberão os coletores com o substrato artificial para avaliação por biomonitoramento e pretende também, estabelecerá visitas aos produtores para elaboração da metodologia de campo a ser empregada.

O presidente da ASPI, José Marcos Pádua, destacou que existe uma variedade grande de produtores criando peixes em situações bem diversas, em diferentes microbacias e todos precisam ter conhecimento sobre as ferramentas para avaliação da qualidade de água.

Ao final, se estabeleceu que canais permanentes de comunicação devem ser criados para troca de informação, divulgação e maior integração dos participantes do projeto.

Fonte: Embrapa Meio Ambiente



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