Acerte o alvo no manejo da pinta preta do tomate

23 Jun 2015

Cada vez mais aumenta o grau de exigência do consumidor que hoje quer saber a origem dos alimentos para uma vida mais saudável e equilibrada. Até mesmo na escolha do tomate, que é uma das hortaliças mais consumidas no mundo, o índice de resíduos de defensivos agrícolas tem sido muito questionado, o selo de rastreabilidade acaba sendo imprescindível. Só no Brasil o cultivo é tão importante que segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), na safra de verão 2013/2014 a área produtiva fechou em 39.000ha. Porém, o assunto em pauta desde o ano passado é o alta do preço do tomate praticado no mercado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só em abril deste ano houve um aumento de 17,9% no bolso do consumidor. Mas quais são os motivos e os verdadeiros vilões dessa inflação?
O coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Biológicos da FMC, Giuliano Pauli, explica que além da seca e do forte calor, um dos influenciadores da queda de produtividade nos tomateiros foram os índices de incidência de pragas e doenças, principalmente as fúngicas, como a pinta preta (Alternaria solani), também conhecida como mancha de Alternaria.

Como identificar Pinta Preta
A pinta preta é uma das mais importantes doenças do tomateiro no Brasil. Segundo especialistas, é favorecida por temperatura e umidade altas, sendo mais severa durante o verão chuvoso. Pode aparecer também no inverno ou quando ocorrerem períodos quentes acompanhados de umidade relativa do ar elevada, muitas vezes por excesso de irrigação. A doença pode ocorrer em folhas, caules e frutos e causar danos durante qualquer estágio de desenvolvimento da planta. Inicialmente, as manchas tem coloração marrom-escura a preta e aparecem nas folhas mais velhas. As manchas aumentam rapidamente e, com o crescimento, são formados anéis concêntricos na parte central. A alta severidade da doença causa a desfolha da planta, expondo mais diretamente os frutos à ação dos raios solares, isto é, a queimadura dos frutos. No caule, as lesões são escuras e ligeiramente deprimidas. Com o crescimento, formam-se lesões alongadas e circulares, com anéis concêntricos evidentes. Nos frutos, se observam lesões deprimidas, normalmente localizadas na região do cálice, de grande extensão, de coloração escura, aspecto aveludado e com anéis concêntricos. As condições de ambiente favoráveis à ocorrência da doença são temperaturas na faixa de 24 a 29ºC e alta umidade relativa.
Pauli destaca algumas das boas práticas de controle integrado e equilibrado que podem contribuir com a produtividade e controlar pinta preta:
1)      Utilizar mudas sadias e de boa procedência;

2)      Adubação correta e equilibrada;

3)      Rotação de culturas;

4)      Adoção de espaçamentos adequados;

5)      Eliminar os restos de cultivos, logo após a colheita;

6)      Evitar plantios sucessivos;

7)      Evitar áreas de baixadas, que são úmidas ou sujeitas à formação de neblina;

8)      Aplicar biofungicidas preventivamente.

Pauli explica que essas boas práticas simples no campo, além de melhorarem a eficiência do controle químico, colaboram de maneira significativa para a redução do número de pulverizações e custo de produção, além de minimizar os resíduos no fruto e meio-ambiente. Uma novidade e alternativa que a FMC disponibiliza ao produtor e que contribuirá com a produtividade no tomateiro é o primeiro biofungicida de ação preventiva da companhia, Regalia Maxx, lançamento para manejo de Alternaria (pinta preta), que trará ainda mais conveniência ao produtor no campo, pois aumenta a resistência natural da planta, é resistente a lavagem pela chuva e seu uso é livre de resíduos.

Fonte: Divulgação



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