Com aumento de recursos, Banco do Brasil promete agilidade na liberação do Plano Safra

01 Jul 2015

Depois de dois anos enfrentando problemas climáticos que prejudicaram mais de 20% da produção goiana, o momento era de expectativa para o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2015/16. Já lançado nacionalmente no início de junho e em Goiânia, na última semana pela ministra da Agricultura e Pecuária do Brasil, Kátia Abreu, o plano foi lançado na última  quarta-feira (1º), em Goiânia, pela superintendência regional do Banco do Brasil, que responde por quase 80% do crédito liberado em Goiás. O evento contou com a presença do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner.

Depois de dois anos enfrentando problemas climáticos que prejudicaram mais de 20% da produção goiana, o momento era de expectativa para o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2015/16. Já lançado nacionalmente no início de junho e em Goiânia, na última semana pela ministra da Agricultura e Pecuária do Brasil, Kátia Abreu, o plano foi lançado nesta quarta-feira (1º), em Goiânia, pela superintendência regional do Banco do Brasil, que responde por quase 80% do crédito liberado em Goiás. O evento contou com a presença do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner.

Para José Mário, o momento é de comemoração, levando em consideração que, apesar da crise econômica enfrentada pelo país, a liberação de recursos para o setor aumentou em 20% se comparado ao ano anterior. Neste ano, o Banco do Brasil irá destinar R$ 110,5 bilhões de recursos para a safra 2015/16. Desse total, R$ 20 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$ 90,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas, incremento de 23% em relação ao valor desembolsado na safra anterior.

“Sabemos que com a crise econômica do país, os créditos liberados pela iniciativa privada minguam. Há quatro meses participei ativamente da elaboração do Plano Safra 2015/16 e, mesmo com diminuição de recursos por parte do governo federal para programas como o Minha Casa, Minha Vida e Fies, vemos a valorização da agropecuária com aumento de 20% na verba ofertada”, completou. O presidente da Faeg afirma que esse é o sinal de que o governo entendeu, com justiça, que o setor agropecuário segura a economia do país. “Este não é apenas um momento bom para o produtor, é um bom momento para a sociedade, para o crescimento do país”, finalizou.

“Não digo que o setor agropecuário seja o mais importante do país, mas é o setor no qual o Brasil deve se apoiar em um momento igual ao que estamos passando. Isto porque, é na agropecuária que o Brasil tem grandes oportunidades e quando um banco apoia o agro, apoia, por consequência as regiões menos desenvolvidas que crescem a cada ano”, completou, na ocasião, o superintendente da Agricultura e Pecuária de Goiás, Antônio Flávio de Lima que representou o governador Marconi Perillo.

Superintendente do Banco do Brasil em Goiás, João Batista de Sá anunciou ainda o Custeio Renovável, que prevê apenas a realização de um aditivo de um ano para o outro. “Essa conquista diminui a papelada, a burocracia e as custas cartorárias, por exemplo”, acrescentou. Durante a solenidade, o superintendente convidou ainda o produtor rural José Manoel Ferreira, produtor de soja em Hidrolândia e Vianópolis, para assinar a primeira liberação de custeio, que já está disponível aos produtores goianos a partir desta quarta-feira (1º).

Armazenagem 
José Mário aproveitou a oportunidade para falar da importância do Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e da influência na logística. Nesta safra, o Banco do Brasil estima aplicar R$ 1,5 bilhão para armazenagem.

“Sabemos que Goiás armazena apenas 7% da produção na propriedade e o que temos é um grande problema logístico. Entre os meses de março e abril são 6 milhões de toneladas de grãos sendo transportando, com tráfego intenso, rodovias problemáticas e fretes mais caros. Em Jataí, no ano de 2014, foram 17 unidades financiadas e isso já contribui e muito para solucionar nossos entraves logísticos”, completou.

Pronamp 
Do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o Banco do Brasil irá incrementar o volume de crédito em 21% em comparação ao valor desembolsado na safra 2014/15, destinando R$ 14,1 bilhões nesta safra.

Delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Goiás, Madson Rodrigues da Veiga também participou do evento e analisou os medos do pequeno produtor em adquirir crédito. “Pedimos que o Banco do Brasil tenha muito carinho em atender o pequeno produtor porque sabemos que muitas vezes ele tem medo de conversar, de pegar o crédito, adquirir uma dívida. Sabemos também da importância de alavancar essa pequena produção”, solicitou.

Destinação dos demais recursos 
Do montante de R$ 90,5 bilhões do Banco do Brasil, R$ 66,9 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização e R$ 23,6 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

• Pronaf
Sendo o principal banco da agricultura familiar, o BB estima aplicar R$ 17,7 bilhões no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Este volume representa um aumento de 11% sobre o valor realizado na safra anterior. A linha de crédito para investimento do Pronaf, o Pronaf Mais Alimentos, terá R$ 7,8 bilhões para financiamentos na safra 2015/16.

• ABC
Para o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), o BB projeta a concessão de R$ 2,7 bilhões em financiamentos.

• Inovagro 
Para o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), a projeção é de financiar R$ 1,1 bilhão na safra 2015/16.

• Moderfrota
Em continuidade ao apoio à modernização no agronegócio, o Banco do Brasil estima aplicar R$ 4,0 bilhões para operações de investimento por meio do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e do Programa de Sustentação do Investimento (PSI Rural).

• Empresas do Agronegócio
O banco irá disponibilizar R$ 20,0 bilhões para as empresas da cadeia do agronegócio.

Participantes

Estiveram presentes ainda o presidente da Associação de Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja-GO) e vice-presidente institucional da Faeg, Bartolomeu Braz; presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Hugo Goldfeld; superintendente do Mapa em Goiás, Francisco Carlos de Assis; presidente da Associação Goiana dos Criadores de Zebu, Clarismino Luiz Pereira; gerente de assuntos técnicos e econômicos da Faeg, Edson Alves Novaes; consultores técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), Cristiano Palavro e Pedro Arantes, além de gerentes e superintendentes regionais do Banco do Brasil em Goiás.. Neste ano, o Banco do Brasil irá destinar R$ 110,5 bilhões de recursos para a safra 2015/16. Desse total, R$ 20 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$ 90,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas, incremento de 23% em relação ao valor desembolsado na safra anterior.

“Sabemos que com a crise econômica do país, os créditos liberados pela iniciativa privada minguam. Há quatro meses participei ativamente da elaboração do Plano Safra 2015/16 e, mesmo com diminuição de recursos por parte do governo federal para programas como o Minha Casa, Minha Vida e Fies, vemos a valorização da agropecuária com aumento de 20% na verba ofertada”, completou. O presidente da Faeg afirma que esse é o sinal de que o governo entendeu, com justiça, que o setor agropecuário segura a economia do país. “Este não é apenas um momento bom para o produtor, é um bom momento para a sociedade, para o crescimento do país”, finalizou.

“Não digo que o setor agropecuário seja o mais importante do país, mas é o setor no qual o Brasil deve se apoiar em um momento igual ao que estamos passando. Isto porque, é na agropecuária que o Brasil tem grandes oportunidades e quando um banco apoia o agro, apoia, por consequência as regiões menos desenvolvidas que crescem a cada ano”, completou, na ocasião, o superintendente da Agricultura e Pecuária de Goiás, Antônio Flávio de Lima que representou o governador Marconi Perillo.

Superintendente do Banco do Brasil em Goiás, João Batista de Sá anunciou ainda o Custeio Renovável, que prevê apenas a realização de um aditivo de um ano para o outro. “Essa conquista diminui a papelada, a burocracia e as custas cartorárias, por exemplo”, acrescentou. Durante a solenidade, o superintendente convidou ainda o produtor rural José Manoel Ferreira, produtor de soja em Hidrolândia e Vianópolis, para assinar a primeira liberação de custeio, que já está disponível aos produtores goianos a partir desta quarta-feira (1º).

Armazenagem
José Mário aproveitou a oportunidade para falar da importância do Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e da influência na logística. Nesta safra, o Banco do Brasil estima aplicar R$ 1,5 bilhão para armazenagem.

“Sabemos que Goiás armazena apenas 7% da produção na propriedade e o que temos é um grande problema logístico. Entre os meses de março e abril são 6 milhões de toneladas de grãos sendo transportando, com tráfego intenso, rodovias problemáticas e fretes mais caros. Em Jataí, no ano de 2014, foram 17 unidades financiadas e isso já contribui e muito para solucionar nossos entraves logísticos”, completou.

Pronamp
Do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o Banco do Brasil irá incrementar o volume de crédito em 21% em comparação ao valor desembolsado na safra 2014/15, destinando R$ 14,1 bilhões nesta safra.

Delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Goiás, Madson Rodrigues da Veiga também participou do evento e analisou os medos do pequeno produtor em adquirir crédito. “Pedimos que o Banco do Brasil tenha muito carinho em atender o pequeno produtor porque sabemos que muitas vezes ele tem medo de conversar, de pegar o crédito, adquirir uma dívida. Sabemos também da importância de alavancar essa pequena produção”, solicitou.

Destinação dos demais recursos
Do montante de R$ 90,5 bilhões do Banco do Brasil, R$ 66,9 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização e R$ 23,6 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

• Pronaf
Sendo o principal banco da agricultura familiar, o BB estima aplicar R$ 17,7 bilhões no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Este volume representa um aumento de 11% sobre o valor realizado na safra anterior. A linha de crédito para investimento do Pronaf, o Pronaf Mais Alimentos, terá R$ 7,8 bilhões para financiamentos na safra 2015/16.

• ABC
Para o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), o BB projeta a concessão de R$ 2,7 bilhões em financiamentos.

• Inovagro
Para o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), a projeção é de financiar R$ 1,1 bilhão na safra 2015/16.

• Moderfrota
Em continuidade ao apoio à modernização no agronegócio, o Banco do Brasil estima aplicar R$ 4,0 bilhões para operações de investimento por meio do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e do Programa de Sustentação do Investimento (PSI Rural).

• Empresas do Agronegócio
O banco irá disponibilizar R$ 20,0 bilhões para as empresas da cadeia do agronegócio.

Participantes
Estiveram presentes ainda o presidente da Associação de Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja-GO) e vice-presidente institucional da Faeg, Bartolomeu Braz; presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Hugo Goldfeld; superintendente do Mapa em Goiás, Francisco Carlos de Assis; presidente da Associação Goiana dos Criadores de Zebu, Clarismino Luiz Pereira; gerente de assuntos técnicos e econômicos da Faeg, Edson Alves Novaes; consultores técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), Cristiano Palavro e Pedro Arantes, além de gerentes e superintendentes regionais do Banco do Brasil em Goiás.

Fonte: Faeg



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