Cuidados no manejo das vacas leiteiras no verão

09 Dec 2016

No Brasil, as temperaturas no verão se mantêm elevadas em todo o território nacional (acima de 20° C). Com o aumento da temperatura corporal, os bovinos evidenciam alguns sinais de que estão sofrendo com o calor, também conhecido como estresse térmico. “Os principais sinais demonstrados pelos animais são o aumento da taxa respiratória, bem como da temperatura retal, maior ingestão de água, menor consumo de matéria seca, diminuição na produção de leite e na gordura do leite”, comenta o Gerente de Produtos para Bovinos de Leite da Cargill, Henrique Freitas.

Além disso, os animais apresentam aumento da circulação sanguínea periférica, salivação excessiva e sudorese. “A longo prazo, o estresse térmico pode se evidenciar por redução do desempenho reprodutivo, laminite, menor pico de produção de leite e aumento na contagem de células somáticas (CCS)”, pontua. Para diminuir esses efeitos sobre os bovinos de leite, o produtor pode adotar algumas medidas de manejo e nutrição que auxiliam no controle do estresse térmico. Os cuidados devem ter início com o fornecimento de água, pois ela deve ser disponibilizada em quantidade e qualidade nas instalações, corredores, sala de espera, sala de ordenha, saída da sala de ordenha e piquetes. Os produtores devem se atentar em fornecer pelo menos 10 cm linear de cocho por animal.

É importante se preocupar em fornecer sombra de boa qualidade para os animais. Assim, eles irão se sentir mais confortáveis e terão um espaço para não se aquecer ainda mais no período. A ventilação e a aspersão de água também são estratégias efetivas no resfriamento das vacas leiteiras. 

Em relação à alimentação, é aconselhável aumentar a sua frequência, fornecendo maior quantidade de alimento nas horas mais frescas do dia. “O investimento em estratégias nutricionais que aumentem a eficiência energética e diminuem a temperatura corporal dos animais são extremamente úteis e bem vindas". 

Deve-se evitar o excesso de proteína bruta na dieta (PB), principalmente a fração degradável no rúmen (PDR). Isso gera gasto energético para o animal e ajuda a aumentar a geração de calor. É necessário fazer um tamponamento adequado do rúmen, evitando assim, a ocorrência de acidose subclínica. Oferecer mais variedades de fontes de energia, como fibras mais digestíveis e gordura, evita o excesso de carboidratos fermentáveis no rúmen. No que diz respeito à fibra, é bom se preocupar com a fração fisicamente efetiva no rúmen.


 

Fonte: Assessoria de Comunicação Cargill



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