06 Sep 2017

O segmento leiteiro é um dos que mais cresce no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015 foram ordenhadas 23 milhões de vacas que produziram 34 bilhões de litros de leite, o que coloca o país na quarta posição do ranking mundial de produção de leite. Em franca expansão, o setor começa a repensar a secagem das vacas leiteiras buscando manejos que estimulem o 
bem-estar animal.

O período seco é uma necessidade fisiológica da vaca leiteira, ele marca um período de transição entre a lactação atual e a seguinte. O procedimento ocorre cerca de 60 dias antes da data prevista de parição e garante um importante período de descanso para os animais.

“Quando realizada de forma correta, a secagem maximiza a produção na lactação seguinte, porque é responsável pela recuperação da glândula mamária através da renovação celular, para que a vaca possa expressar em leite todo o seu potencial genético”, explica o Gerente de Marketing Unidade de Ruminantes da Ceva Brasil, Rudsen Pimenta

Para dar início ao período seco, muitos produtores optam por realizar o processo de forma gradual, reduzindo o acesso do animal a água e comida “Reduções drásticas na ingestão de energia provocam fome e induzem vocalizações”, comenta Pimenta.

Alguns produtores também aumentam o intervalo entre as ordenhas, o que gera aumento da pressão dentro do úbere e provoca dor intensa e desconforto ao animal. Além disso, o vazamento de leite decorrente desse aumento de pressão após a parada das ordenhas deixa as vacas mais suscetíveis às infecções intramamárias.

Fonte: Assessoria



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