A força do milho

Nesta sexta-feira, dia 24 de maio, é comemorado o “Dia Nacional do Milho”, data criada com o objetivo de estimular e apoiar a produção deste cereal tão presente na vida dos brasileiros. De fato, muitas vezes nem nos damos conta, mas o milho é um produto que está presente na maior parte dos alimentos que consumimos e de produtos que utilizamos no dia-a-dia.

As mais conhecidas apresentações do milho são familiares a todos nós: pamonhas, bolos, broas, canjica, doces, pipoca, milho verde e outros produtos consumidos sob forma direta. O milho, entretanto, é o principal insumo na criação de aves, suínos, bovinos e peixes. “O milho está para a agricultura assim como o aço está para a indústria”, compara Nelson Kowalski, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Milho (Abimilho), entidade que representa as indústrias de processamento do milho.

Pouca gente sabe, mas o milho apresenta mais de 150 aplicações. Ele está presente no papel, nos têxteis, em medicamentos, em tintas, couros, resinas: é utilizado na mineração, na produção de snacks e salgadinhos industriais e é um dos principais componentes da cerveja.

É no prato, entretanto, que o milho se destaca. Um dos cereais mais consumidos do mundo ao lado do trigo e do arroz, o milho faz parte da chamada base da pirâmide alimentar, apresentando altos níveis de carboidratos, substâncias essenciais para a obtenção de energia. E seu óleo é indicado por médicos e cardiologistas por apresentar baixo índice de gorduras saturadas e é alimento rico em vitamina E.

Produto nativo das Américas, o milho integra o cardápio dos brasileiros desde antes do próprio descobrimento do País, constituindo importante alimento de nossas populações indígenas. Hoje, o milho está definitivamente incorporado às tradições brasileiras, sendo o prato de resistência de diversas manifestações culturais, como as festas juninas.

A despeito de sua enorme importância, o consumo brasileiro de milho ainda é relativamente baixo. Para se ter uma ideia, tome-se o exemplo de um país de condições sócio-econômicas similares às do Brasil, como o México. O consumo per capita deste país está na faixa dos 63 quilos/habitantes ano, enquanto a média de consumo per capita no Brasil gira em torno dos 18 quilos/habitante/ano.

E é justamente para estimular o consumo de milho que a Abimilho, está lançando uma campanha de divulgação, em todo o território nacional. “Com a campanha, pretendemos difundir o consumo de derivados de milho, um produto competitivo em termos de custo, rico em termos nutricionais e que tanto agrada ao paladar dos brasileiros”, diz o presidente da entidade, Nelson Kowalski.

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